Pare de reclamar
Sociedade
Vivemos um momento que exige uma mudança. Mas esta mudança não está lá fora, não é de responsabilidade de outros. Quando penso no contexto em que vivemos, percebo que dois fatores críticos se alinharam para estabelecer esse estado de coisas.
De um lado, o poder público desacreditado, falido e, na maioria dos casos, inoperante. De outro, o cidadão que hoje vive no seu mundinho isolado e espera – de braços cruzados – por soluções para problemas extremamente complexos. O agrupamento de pessoas, que antes tinham motivações coloquiais, praticamente é movido pelo fator consumo. Vivemos uma eterna batalha (perdida) contra o relógio e a satisfação de sei-lá-o-que. O fato é que não nos importamos com nossos vizinhos, com a pessoa que está atravessando a rua, com o lixo que produzimos e outras zilhões de oportunidades de fazermos as coisas de um modo diferente.
Há poucos dias, dois acontecimentos representaram o fenômeno de causa-efeito que emana desse processo. No sábado, um grupo de voluntários convocados pelo PortoAlegre.cc promoveu a limpeza de um trecho da Orla do Guaíba, retirando uma tonelada de lixo. Na quarta-feira, um dilúvio caiu sobre a cidade e deixou dezenas de pontos alagados. Somos agentes e vítimas, tudo está ligado.
A grande questão – e a motivação para eu escrever este texto – é perguntar a você, que deve estar confortavelmente sentado em sua casa ou escritório: é possível imaginar e construir um caminho diferente? Felizmente, sim. Ao mesmo tempo que tudo nos leva à desesperança, milhões de jovens estão apontando para uma nova direção. Eles não querem ver a banda passar. Eles não querem aceitar a maracutaia. Eles até podem ser hedonístas, mas tenha certeza que eles poderão fazer em 15 minutos, muito mais do que você fez na sua vida inteira.
De um lado, o poder público desacreditado, falido e, na maioria dos casos, inoperante. De outro, o cidadão que hoje vive no seu mundinho isolado e espera – de braços cruzados – por soluções para problemas extremamente complexos. O agrupamento de pessoas, que antes tinham motivações coloquiais, praticamente é movido pelo fator consumo. Vivemos uma eterna batalha (perdida) contra o relógio e a satisfação de sei-lá-o-que. O fato é que não nos importamos com nossos vizinhos, com a pessoa que está atravessando a rua, com o lixo que produzimos e outras zilhões de oportunidades de fazermos as coisas de um modo diferente.
Há poucos dias, dois acontecimentos representaram o fenômeno de causa-efeito que emana desse processo. No sábado, um grupo de voluntários convocados pelo PortoAlegre.cc promoveu a limpeza de um trecho da Orla do Guaíba, retirando uma tonelada de lixo. Na quarta-feira, um dilúvio caiu sobre a cidade e deixou dezenas de pontos alagados. Somos agentes e vítimas, tudo está ligado.
A grande questão – e a motivação para eu escrever este texto – é perguntar a você, que deve estar confortavelmente sentado em sua casa ou escritório: é possível imaginar e construir um caminho diferente? Felizmente, sim. Ao mesmo tempo que tudo nos leva à desesperança, milhões de jovens estão apontando para uma nova direção. Eles não querem ver a banda passar. Eles não querem aceitar a maracutaia. Eles até podem ser hedonístas, mas tenha certeza que eles poderão fazer em 15 minutos, muito mais do que você fez na sua vida inteira.
“Ok, ok. Eu confesso que tenho vivido preso em meu mundo individualista. Que meu desejo é por um possante carro zero km. Que devo fazer?” Meu caro, o primeiro passo é o mais lindo, lúdico e brilhante. Está na hora de despertar. Apenas pagar impostos não basta. É preciso trocar o reativo pelo proativo. E veja só de que maneira incrível você vai despertar. SONHANDO. Sonhe em tomar banho no Guaíba, sonhe com o Dilúvio despoluído, sonhe com praças e parques cheios de pessoas felizes, sonhe com a cidade repleta de ciclovias, sonhe com casas sem grades, sonhe com um trânsito mais gentil, sonhe com alimentos frescos e com ar puro, sonhe, meu amigo, sonhe.
Tenho total convicção que esses sonhos te movem. Agora encontre maneiras de realizá-los. É apenas isso que estamos propondo e fazendo no movimento PortoAlegre.cc. Sonhamos com uma cidade muito mais cidadã, mas sabemos que a transformação passa pela gente. Concluo te dizendo o seguinte. Não estamos pedindo para que você venha com a gente, a gente é que quer ir com você. Sonhar o teu sonho. Conte seus sonhos e vamos despertar juntos.
Um forte abraço e boa semana
FONTE:http://blog.portoalegre.cc
